Eyjafjallajökull

Como é que algo oriundo de um pequeno e falido país de pouco mais de 400 mil habitantes e, ainda por cima, que falam uma língua esquisitíssima, pode causar tão grandes estragos?



Milhares de voos ficaram em terra só porque um “vulcãozinho” no Glaciar Eyjafjallajökull na pequena ilha da Islândia situada no Atlântico Norte se ter lembrado em “abrir” as torneiras à lava vinda do interior da nossa mãe Terra. Dezenas de milhares de pessoas (e muitos animais!) não puderam viajar por meio aéreo porque, alegadamente, as cinzas vulcânicas provocadas por essa erupção causariam danos aos motores dos aviões a jacto das companhias aéreas de transporte de passageiros. Logo, mais vale prevenir do que remediar, e, como consequência, grande parte dos aeroportos da maior parte dos países europeus afectados por essa nuvem de cinzas empurrada por ventos gélidos vindos do Atlântico puro e simplesmente fechou!

Mas, já se levantam vozes contra esse fecho radical dos aeroportos. Quem percebe minimamente de aviões, sabe que nem tudo que é sujidade no ar provoca danos aos motores, senão, muitos mais aviões cairiam dos céus do que aqueles que infelizmente já caem por motivos vários. Algumas companhias aéreas europeias estão a efectuar voos de testes, apenas com tripulação mínima necessária a bordo, com saldo altamente positivo, ou seja, nenhum dano nos aviões foi até agora confirmado. E agora, em que ficamos?
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