terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Não acham que...

...estes últimos dias têm sido uma grande chatice? Deve ser da abstinência dos feriados, está tudo calmo, não se passa nada, está frio e chove a sete cântaros! Os telejornais não têm mais nada a dizer senão isso mesmo, o mau tempo, e a falar dos (alegados) etarras que toda a gente sabe que são etarras, mas isso não se pode dizer em público. E aiiinda, o casamento gay, ou correctamente falando, a autorização oficial de pessoas do mesmo sexo se poderem casar, tendo, porém, a proibição de adoptar filhos talvez por não os poderem ter de uma maneira “natural”. Estão a pensar nas crianças e eu entendo isso perfeitamente! Imaginem, uma criança assim a ser “confrontado” por um colega de escola: a tua mãe? Não tenho mãe, tenho dois pais (ou ao contrário). Acho que seria caricato e muito confrangedor para esta criança. No entanto, em caso deste casal de homossexuais se divorciar, de repente, já os podem ter – vá-se lá entender isso! Por falar em divórcios – como é que é possível haver tanta gente a fazer tanto alarío em volta deste tipo de casamento quando, o que mais se vê por aí são é divórcios? Nesta questão deste tipo de casamento costumo dizer que se podem casar à vontade, não tenho nada contra isso, desde que nenhum homem apareça de repente a querer se casar comigo...
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10 Comments:

At 12 janeiro, 2010 21:23, Blogger Unknown said...

Cá para mim esta história do casamento gay foi uma manobra de diversão, só para nos distraír daquilo que é mesmo mais importante, como por exemplo os despedimentos colectivos em algumas empresas ou a alta taxa de desempregados ou ainda a crise que nos atormenta....
Quanto ao tema do casamento a minha opinião é similar à tua com uma pequena diferença... não ficaria nada chateada se alguma mulher aparecesse a querer casar comigo, bastava-me responder... Não, obrigada ;)
Bjokas

 
At 12 janeiro, 2010 21:43, Blogger Van Dog said...

Olha, eu por aqui estou desejoso que não se passe nada - continuo muito atarefado...
Mas não tarda tudo voltará ao normal, espero!

 
At 12 janeiro, 2010 22:18, Anonymous António said...

Nada tenho, nada me afecta que pessoas do mesmo sexo vivam em união de facto, que tenham os seus direitos, mas algo mexe comigo, porquê um finca pé tão grande em ter que ter o nome de casamento e casal. Eu que sou um antiquado, mas que desde pequenino ouvi chamar casal a um macho com uma femea. Um abraço do António

 
At 12 janeiro, 2010 22:22, Anonymous Anónimo said...

Voilá!



EXCELENTE!!!!!

Casamento Gay, de João Pereira Coutinho - in Expresso

Uma agressão somente à religião Católica? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma religião)

Uma agressão somente à Civilização Ocidental? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma civilização)

Uma agressão somente à humanidade? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhum grupo de humanos)

Uma agressão à Natureza? Certamente, não há no Reino Animal situações de acasalamento entre indivíduos do mesmo sexo.

Casamento “gay”
Abomino histerias. E o casamento “gay” é histeria. Segundo dizem, recusar o casamento a pessoas do mesmo sexo é uma “discriminação”. As pessoas dizem a palavra - “discriminação” - e esperam que eu me comova. Não me comovo. Claro que é uma discriminação. E daí? Todos os dias, a todas as horas, sobre as mais variadas personagens, a sociedade exerce as suas “discriminações”. Se, por mera hipótese, eu pretendesse casar com duas mulheres, estaria impedido pela força da lei. Não será isto uma “discriminação”? Por que motivo o Estado impede que três adultos que se amam possam construir uma família em conjunto?
Arrisco hipótese: porque a sociedade estabeleceu os seus códigos de conduta, os seus símbolos, as suas “instituições”. São estes códigos, estes símbolos, estas “instituições” que sustentam a vida em sociedade e não vale a pena questioná-los por cálculo racionalista. Acabamos por chegar a conclusões francamente lunáticas. Se o casamento passasse a ser um mero contrato baseado no afecto (a visão sentimental da tribo), não haveria nenhuma razão substancial para impedir todas as formas possíveis de casamento: entre pais e filhos; entre irmãos; entre duas mulheres e um homem; entre uma mulher e vários homens; etc.
É justo que duas pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum possam assegurar certos direitos sucessórios ou fiscais. Não é justo desmontar o casamento tradicional para acomodar o capricho de uns quantos. Pior: o gesto apenas abriria uma nova forma de “discriminação” sobre todos os outros - pais e filhos; irmãos; duas mulheres e um homem; uma mulher e vários homens - que são deixados injustamente à porta do matrimónio. Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos.

 
At 12 janeiro, 2010 22:23, Anonymous Anónimo said...

Este ultimo fui eu.
Esqueci-me de assinar. Sorry :-)

El Juanito

 
At 13 janeiro, 2010 00:41, Blogger Zig said...

Trequita:

Quase toda a política são manobras de distração, aparências, enfim, são politiquices. Para quem viu como eu ontem o programa na RTP1 Prós e Contras, todas essas questões são do mais lateral possível, porque, só resolvendo as questões básicas de vez no nosso país se pode pensar em mais altos voos, e não fazer do casamento gay a importância que este governo lhe está a dar!

bjs - e, continua feliz!


Van Dog:

Sim, trabalho não me falta também, mas está tudo um pouco chocho, a começar pela minha cabeça...;)


António:

São os novos tempos, caro amigo. Na Alemanha, até no "meu" tempo, já havia casais homossexuais assumidos, mas claro, só nas cidades. No campo até seriam corridos aldeia fora!

Também sou assim, um casal é um macho e uma fémea, porém, e como tu costumas de dizer também, nunca é tarde para apreender, neste caso, para mudar de opiniões. O tempo dirá, aliás, muito provavelmente nos próximos meses mais ninguém irá falar do assunto ;)


El Juanito:

Duas mulheres e um homem? Ó amigo, isso querias tu :))

Mas não deixas de ter uma certa razão no que dizes. Havia uma canção portuguesa que falava dos símbolos, que tudo seria conduzido por esses símbolos, das etiquetas - enfim, a isso se da o nome de civilização!

Na vida animal não há disso? Olha que há, olha que há...

 
At 13 janeiro, 2010 07:57, Anonymous Anónimo said...

sim sei que existem casos mas daí à presunção de os legalisar é outra conversa.
Cumps!
El Juanito

 
At 13 janeiro, 2010 09:44, Blogger Zig said...

El Juanito:

Pois, mas como é um "movimento" europeu o práfrentex Sócrates não quis ficar para trás...

 
At 14 janeiro, 2010 16:07, Anonymous Anónimo said...

Eh eh eh!!!
Não estarás a insinuar que Soquetes quer é "levar" para trás?!
É que fama disso já ele tem e pode ter sido uma maneira de ele ter puxado a brasa a sardinha dele.
Eh eh eh!!! Esta língua portuguesa é demais!
Cumps!
El Juanito

 
At 14 janeiro, 2010 19:56, Blogger Zig said...

El Juanito:

Não "mistures" os nomes, há animais que não merecem ser chamados de... (lol)

 

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